Penha anuncia criação da Central de Triagem da Dengue; atendimentos iniciam nesta quinta-feira(07)

A Secretaria de Saúde de Penha divulgou a criação da Central de Triagem da Dengue, específica para assistência aos pacientes com sintomas da doença, instalado na Colônia dos Pescadores, anexo à Secretaria de Pesca e Agricultura (Avenida São João, nº 140 – Praia de Armação do Itapocoroy). O serviço está em fase final de estruturação e iniciará os atendimentos nesta quinta-feira(07). O local funcionará todos os dias, das 07h às 19h, com atendimento para toda a população com sintomas, ofertando diagnóstico, testes rápidos, hidratação e tratamento. Uma equipe com enfermeiros, técnicos de enfermagem, médico e agente endêmico estará à disposição da população. O local também possui um espaço kids para os pacientes que estiverem com criança.

A responsável técnica dos médicos do P.A 24h, doutora Ana Carolina Rodrigues Duarte, explica como irá funcionar a triagem dos pacientes na Central da Dengue. A classificação se dará em quatro tipos: pacientes A, B, C e D. “Os pacientes do nível A são aqueles que estão consideravelmente bem, ainda no início da doença, mas que precisam de hidratação sorológica. Os pacientes B, têm os mesmos sintomas, porém, têm alguma comorbidade, o que nos faz ficar em alerta e atentos com qualquer evolução da doença”, pontua. Ana explica que os pacientes C e D são aqueles com sintomas mais alarmantes. “Esses são aqueles que estarão com sintomas mais graves, como hemorragia, dor abdominal, febre e vômitos, e serão encaminhados ao Pronto Atendimento para um tratamento específico”, finaliza.

O Secretário de Saúde, Rodrigo Medeiros, ressalta que os medicamentos ofertados no local serão paracetamol, dipirona e soro de hidratação. “Iremos oferecer esses medicamentos que são os indicados para casos da dengue. Caso seja indicado outro medicamento ao paciente que seja morador de Penha, ele precisará procurar a Farmácia Municipal. Lembrando que a Central é apenas para sintomas de dengue, caso esteja com sintomas de Covid-19, por exemplo, pode procurar a Unidade Básica de Saúde do seu bairro”, frisa.

Todo indivíduo que apresentar febre (39°C a 40°C) de início repentino e apresentar pelo menos duas das seguintes manifestações – dor de cabeça, prostração, dores musculares e/ou articulares e dor atrás dos olhos – deve procurar imediatamente um serviço de saúde, a fim de obter tratamento oportuno. No entanto, após o período febril deve-se ficar atento. Com o declínio da febre (entre 3° e o 7° dia do início da doença), sinais de alarme podem estar presentes e marcar o início da piora no indivíduo. Esses sinais indicam o extravasamento de plasma dos vasos sanguíneos e/ou hemorragias, sendo assim caracterizados:

– dor abdominal (dor na barriga) intensa e contínua;
– vômitos persistentes;
– acúmulo de líquidos em cavidades corporais (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico);
– hipotensão postural e/ou lipotímia;
– letargia e/ou irritabilidade;
– aumento do tamanho do fígado (hepatomegalia) > 2cm;
– sangramento de mucosa; e
– aumento progressivo do hematócrito.

O tratamento é baseado principalmente na reposição de líquidos adequada. Por isso, conforme orientação médica, em casa deve-se realizar: repouso, ingestão de líquidos, não se automedicar e procurar imediatamente o serviço de urgência em caso de sangramentos ou surgimento de pelo menos um sinal de alarme e retorno para reavaliação clínica conforme orientação médica.

COMO EVITAR A PROLIFERAÇÃO DO MOSQUITO

Pessoas que tiverem sintomas compatíveis com a dengue, como febre alta acompanhada por dor no corpo, dor de cabeça, náuseas, vômitos ou dor atrás dos olhos, devem procurar atendimento médico o mais rapidamente possível a partir do início dos sintomas.

Para evitar a proliferação do Aedes aegypti, mantenha caixas, tonéis e barris de água bem tampados, coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira sempre bem fechada, não jogue lixo em terrenos baldios e se for guardar garrafas de vidro ou plástico, mantenha sempre a boca para baixo e facilite a entrada dos agente endêmicos nos imóveis.

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Imagem: prefeitura de Penha