Representantes da Associação dos Moradores e Amigos da Praia Grande, Cascalho e Poá (AMAPG) apresentaram ao Legislativo Penhense o “Projeto Itapocoroy”, uma proposta urbanística para a revitalização da Praia do Cascalho e arredores.
Eles utilizaram o espaço na Tribuna Cidadã, na segunda-feira (9), para mostrar aos vereadores e à comunidade penhense o conceito que tem o apoio do Projeto Orla, da AMAPG e do Programa de Desenvolvimento Local (DEL).
Sérgio Machado, empresário da área de comunicação e marketing, conta que o projeto foi desenvolvido pelo arquiteto e urbanista Dalmo Vieira Filho que, voluntariamente, desenvolveu o conceito levando em consideração não apenas a questão ambiental, mas também o patrimônio histórico e cultural da região. “Este é um projeto que não tem dono. É feito de baixo para cima e, por isso, estamos aqui para pedir o apoio da Câmara de Vereadores para que possamos implementá-lo”, ressaltou Sérgio, que além de representante da AMAPG, participa do Programa DEL, do Comitê Gestor do Projeto Orla, do Conselho Municipal de Meio Ambiente e do Concidade.
Gilberto Manzoni, também da AMAPG, foi quem apresentou um resumo do projeto que trabalha com o conceito de “Paisagem cultural”, com propostas preliminares de revitalização da Praia do Cascalho até o trecho final da rua Elizabeth Konder Reis. “Tenham ciência que é um projeto de baixo custo e harmônico com o próprio lugar, valorizando toda a questão das embarcações que ali ficam e da cultura local”, afirma Manzoni.
O projeto vem sendo discutido desde 2014 e terá como próximo passo mais uma etapa de medições e levantamentos que serão feitos por Dalmo Vieira Filho com apoio da comunidade local, para que o projeto conceitual se torne um projeto executivo, respeitando o espaço ocupado pelos barcos dos pescadores artesanais que ficam no local, com instalação de deques de madeira e pisos permeáveis que facilitem a passagem dos pedestres sem causar danos ambientais.
Paisagem cultural
Estabelecido pela Unesco em 1992, o conceito de paisagem cultural é uma categoria de bem cultural definida pela interação entre as atividades humanas e o ambiente natural, onde surgem tradições e expressões culturais da sociedade que ali vive. “A ideia é que este projeto ajude a preservar a cultura dos pescadores artesanais, a cultura e a história local, ressaltando a identidade que a Armação do Itapocoroi tem”, considera Sérgio.
Os vereadores deram um retorno positivo ao primeiro contato com a proposta que depende de muitas mãos para ser desenvolvida de fato. “É muito importante preservar aquele local como marco zero da nossa cidade, respeitando a natureza, os pescadores, nossa história e cultura. A Câmara de Penha abraça esta causa juntamente com a AMAPG”, destaca o presidente do Legislativo Penhense, Everaldo Dal Posso (MDB).
O problema de Penha e esse, tudo se discute se fala e não sai nada, o prefeito e um mosca morta, não serve pra nada os vereadores são piores ainda, à praia de armação e só lixo, sugeria e obras integridades está abandonada e a prefeitura nem aí, mais ano que vem com certeza o Sr Aquiles aparece por lá pra fazer o teatrinho dele né
Isso aí, Everson. É uma pena, pois Penha teria potencial turístico muito além do BCW, as praias estão completamente abandonadas.
Realmente é uma pena ver Penha nesta situação, tem um potencial turístico adormecido, está mais do que na hora do poder público fazer alguma coisa, vejo Penha como a melhor cidade do litoral Catarinense para investir no turismo, só falta as autoridades olharem com visão futurista.