Golden Globe Awards e a luta eterna contra o assédio sexual

Primeiramente, FELIZ ANO NOVO!

Que 2018 seja um dos melhores anos da sua vida! E não há outra forma: você precisa assumir que é responsável por ela. Seja protagonista: estando pronto para os desafios, para os tombos e principalmente para levantar após todos eles cada vez mais forte.

Ontem, 7/1/2018, aconteceu na Califórnia o Globo de Ouro, onde foram premiados os melhores profissionais de cinema, televisão, filmes e programas televisivos de 2017. A noite foi dominada por grandes mulheres, fortes discursos contra o assédio sexual e em favor da igualdade de gênero em Hollywood. O tradicional tapete vermelho foi marcado pelos trajes pretos em referência a essa luta.

Se você está se sentindo um pouco perdido, recentemente veio à tona diversas acusações de estupro contra o produtor Harvey Weinstein. Kevin Spacey e Dustin Hoffman também foram denunciados.

Recentemente assisti ao filme The Battle of The Sexes – A Batalha dos Sexos (2017) com Emma Stone e Steve Carell. A história foca na clássica partida entre Billie Jean King e Bobby Riggs em 1973. A disputa foi a primeira a ser realizada entre tenistas de sexos opostos e foi transmitida ao vivo para 90 milhões de espectadores ao redor do mundo.

Billie Jean King foi a primeira grande tenista a lutar pelo direito à igualdade entre as premiações entre ambos os sexos. A fala que mais me marcou foi: “Nós não somos, nem queremos ser melhores do que os homens, queremos apenas direitos iguais”.

E para quem ainda não assistiu a série The Handmaid’s Tale (assunto para outro dia). A produção recebeu o prêmio de Melhor Série Dramática de TV e de Melhor Atriz em Série Dramática – Elisabeth Moss. Sabe aquele medo de um futuro possível? Essa série é bem isso. Vale investir algumas horas da sua vida.

A única forma de acabarmos com o assédio sexual é falando sobre ele. Não se cale, esteja atenta também às mulheres ao seu redor. Você está educando uma criança? Ela precisa saber que isso existe e que tem o seu apoio.

Não julgue, não defenda ou justifique o agressor, proteja e respeite a vítima. —Número da Central de Atendimento à Mulher no Brasil: 180 —–

A coluna vai tomando nova forma em 2018. Você quer contribuir com temas e assuntos do seu interesse? Escreva-me no Facebook: Muri Rocha ou através do e-mail falecom@murirocha.com.br