O prédio da escola Antônio José Tiago não é o único castelo de areia que o governo terá que administrar

Parte da estrutura metálica que sustenta o telhado da escola está comprometida, segundo laudo da prefeitura (Foto: Divulgação)

Castelo de areia

O prefeito Aquiles da Costa (PMDB) vai ouvir hoje a comunidade do colégio municipal Antônio José Tiago, localizado no Bairro Nossa Senhora de Fátima. Ontem, ele se reuniu com a Associação de Pais e Professores (APP) da unidade; os representantes do bairro querem a reforma da escola. O prefeito topou e hoje deve anunciar as medidas a mais pessoas em reunião no salão paroquial ao lado da escola, às 19h30min. O colégio está interditado desde 9 de fevereiro; três laudos embasaram a decisão do governo e semana passada a prefeitura divulgou que uma perícia atestou que somente os tijolos da construção serão aproveitados. O restante terá que vir abaixo.

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PA 24 horas, NAM…

Em junho, o Conselho Regional de Enfermagem (Coren) fez uma vistoria no PA 24 horas e identificou diversos problemas na estrutura: mofo e rachaduras estavam entre as avarias observadas pelo Coren. A deterioração já vinha desde 2016, conforme o conselho. O Notícias de Penha publicou detalhes do relatório de fiscalização, que ainda identificou inconsistências nos procedimentos de enfermagem; todos, segundo a prefeitura, já foram solucionados. Já quanto ao prédio, o atual governo sabe que terá que enfrentar mais esta herança, mais este castelo de areia. O prédio do Núcleo de Atenção à Mulher e à Criança (NAM) também está na UTI.

TAC

A prefeitura e o Ministério Público de Balneário Piçarras firmaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para garantir acessibilidade em todos os postos de saúde do município. A maioria terá que ser adaptada, já que foi construída sem seguir algumas normas básicas para facilitar o acesso de todos. Dois postos, conforme apurado pelo Notícias de Penha, terão que ser demolidos e reconstruídos.

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Vai ter laudo, perícia?

A comunidade espera que o governo se preocupe com os demais prédios públicos como o fez na questão da escola Antônio José Tiago. Os problemas estruturais lá, claro, são mais graves e aparentes; laudos dos Bombeiros Militares, Defesa Civil e Secretaria de Planejamento, no começo do ano, serviram de base para a interdição do prédio. As crianças foram remanejadas para uma salão paroquial e para a estrutura da EJA. O ano letivo desses alunos foi improvisado. A prefeitura deve agora agir, sem improvisos, para que a escola seja devolvida à comunidade.

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