A operadora de caixa Camila Pereira, 24 anos, volta a trabalhar amanhã. Ela ficou quatro meses em licença-maternidade e não conseguiu uma vaga em creche para o filho, o pequeno Miguel Eduardo Amorim. Agora, terá que pagar para uma pessoa cuidar da criança enquanto estiver no trabalho.
Camila contou à reportagem do Notícias de Penha que procurou a Secretaria de Educação em busca de informações. Ela disse que foi mal atendida e saiu de lá frustrada, sem uma resposta concreta. “É bem simples: meu filho tem direito e eu mais ainda porque eu trabalho e tenho como provar. Se eu não conseguir vou ter que ir atrás dos meus direitos pois é uma vergonha o que fazem”, falou a moradora.
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Creches
O município tem 1500 crianças matriculadas nas nove creches da educação infantil. Aproximadamente 500 de zero a 3 anos e mil de 4 a 5 anos. Na creche do Gravatá, recentemente inaugurada, 60 crianças estão matriculadas. Porém, possui capacidade para atender mais.
Para isso, a Secretaria de Educação precisa adquirir móveis e equipamentos. “Abrir novas vagas agora também é complicado porque estamos há menos de dois meses do final do ano letivo e é preciso fazer a aquisição de móveis e contratação de professores, que vai garantir a ampliação no ano que vem”, apontou a secretária de Educação Suselli Batista.
Suselli indicou que os pais na situação de Camila façam um cadastro na secretaria para garantir a matrícula no próximo ano. Segundo cálculos da secretária, há a necessidade de criar mais 300 vagas no ensino infantil. “Esse é um problema que não é de hoje e já fizemos estudo do que fazer para resolver esse quadro”, comentou Suselli.
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Uma das iniciativas foi solicitar ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) a construção de pelo menos mais quatro creches em Penha. O orçamento para 2018 prevê também a construção de novas creches e ampliação das unidades de educação infantil existentes no município.
Nova creche à vista
Uma das creches que passará a funcionar já no ano que vem é a do Loteamento Arvoredo, no Centro. Para lá, no entanto, serão transferidas as crianças que atualmente estão na Casa da Amizade. “O espaço [da Casa da Amizade] não é mais adequado e como, outros prédios alugados, foi adaptado para receber as crianças”, completou a secretária.
Ja faz 5 meses q cadrastei minha filha e nao foi chamada ainda
O que mais me indigna não é a falta de vagas…e sim que existem mães que não trabalham, ficam o dia inteiro em casa coçando e essas por conhecerem ou ser parentes de políticos podem ficar com seus filhos nas creches..ocupando o espaço daquelas crianças que não têm onde ficar, pois seus pais trabalham…isso sim eh uma vergonha
Muitas mães deixam os filhos na creche e ficam em casa durmo do o dia todo enquanto muitas mães precisam trabalhar e não conseguem vaga, essas mães que deixam o filho na creche e ficam em casa deviam colocar a mão na consciência e dar a vaga pra outras mães que realmente precisam