Cultura de Penha ‘caça’ registros históricos para incrementar a Casa da Memória Dico do Amâncio

A Fundação Municipal de Cultura de Penha Picucho dos Santos busca doação de itens culturais e históricos para incrementar ainda mais a Casa da Memória “Dico do Amâncio” – hoje, quase um museu municipal e situada junto da sede da fundação.

“A coleta de materiais e lapidação da ideia vem ocorrendo de quatro anos para cá. E, ela segue. Pessoas com arquivo histórico e que estejam abertas à doação podem fazer contato direto na Casa da Memória”, pede o superintendente da Fundação, Eduarda Bajara.

Livros, fotografias e peças – em especial que remetam à pesca, açorianidade e labor rural – podem ser doadas. “Ficarão eternizadas neste espaço, que está sempre em constante formação. Precisamos manter viva nossas raízes”, completa Bajara.

Esse ano, por exemplo, a Fundação deve fomentar a vinda dos alunos municipais para visitas guiadas – momento em que a história será contada por quem tem a Penha em seu DNA. Agendamentos podem ser feitos pelo telefone e WhatsApp (47) 9 9129.2084.

O espaço foi inaugurado em julho de 2021 e reúne uma fatia generosa da história cultural, artística e política de Penha. Organizada por áreas tematizadas, a Casa é considera o museu penhense.

“A Casa da Memória é formada por vários espaços culturais, cada um mostrando uma vertente cultural da cidade de Penha”, finaliza o superintendente. A pesca da baleia, festa do Divino, Mastro de São Sebastião, festa de Nossa Senhora do Rosário, pesca artesanal, história de Penha e dos bairros, usos, hábitos e costumes do povo, lendas e crenças, benzeduras, culturas populares, arquivo histórico de Penha são alguns destes espaços.

COLABORADORES

Já fizeram colaborações e doações a professora, pesquisadora e historiadora Maria do Carmo Krieger, a artesã Ester Neves, o professor Beto Leite, os artistas plásticos Renato Amorim e Aldo de Andrade, a pedagoga Rose Bastos, Simone Tomio (viúva do Professor Genealogista Telmo Tomio), o fotógrafo Jói Cletson, alguns devotos e ex-imperadores do Divino, Marly da Costa Leite (filha do Seu Dico do Amâncio), o artesão Orlando Vargas, o pescador artesanal Afonso Martins – popular Bem do João Ardina, entre outras pessoas da comunidade. Também colaboraram o Arquivo Público do Estado Santa Catarina e o Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina (IHGSC), com documentações e livros históricos.

 

Imagem: Prefeitura de Penha