Palestras, atividades físicas e motivação marcam Dia de Combate ao Suicídio em Penha

Três palestras, atividades físicas e uma importante mensagem de valorização da vida marcaram o Dia Internacional de Combate ao Suicídio em Penha, que contou com atividades especiais da Secretaria de Saúde da Prefeitura na Câmara de Vereadores, e mais de 100 participantes neste último dia 10 de setembro.

O psiquiatra Fagner Natz, as psicólogas Maria Eduarda Furlanetto e Liliane Borba de Limas trataram de temas urgentes para os dias atuais. Fagundes abordou o suicídio, a valorização da vida e formas de prevenção, alertando para os quadros clínicos de ansiedade e depressão, e Maria Eduarda e Liliane focaram questões sobre a saúde mental. A intenção da Secretaria de Saúde, segundo informa a secretária Regiane Basso, foi justamente focar a problemática do suicídio nos dias atuais.

Integrantes da melhor idade, estudantes da Escola de Educação Básica Manoel Henrique de Assis e da Escola de Ensino de Jovens e Adultos (EJA) de Penha marcaram presença, além de profissionais da saúde e convidados. A estagiária de nutrição Bruna Netto falou sobre nutrição adequada.

Junto dela, a professora de Educação Física Camila Scheffer promoveu dinâmica sobre motivação e reflexão, e ambas chamaram os participantes à atividade física – Bruna e Camila são as professoras responsáveis pelo Agita Penha, programa do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) de superação do sedentarismo e foco na atividade física. Valorizando a atividade no plenário da Câmara, também participaram o presidente do Poder Legislativo, Everaldo Dal Posso, e as vereadoras Professora Juraci Alexandrino e Regiane Severino.

A Secretaria de Saúde de Penha lembra que nove em cada 10 mortes por suicídio podem ser evitadas. O dado, da Organização Mundial da Saúde (OMS), indica que a prevenção é fundamental para reverter essa situação, garantindo ajuda e atenção adequadas. E hoje, 32 brasileiros se suicidam diariamente. No mundo, ocorre uma morte a cada 40 segundos.

Aproximadamente 1 milhão de pessoas se mata a cada ano. Sabe-se que os números são muito maiores, pois a subnotificação é reconhecida. No Brasil, um dos mais completos serviços de valorização da vida, com atendimento e orientação chanceladas pelo Ministério da Saúde é o CVV, que atende pessoas em busca de acolhimento pelo fone 188, em qualquer parte do território nacional. Não é serviço religioso – é uma orientação cidadã a quem precisa de ajuda.