As nossas impressões sobre a tal China comunista (Parte 2)

Essa semana continuamos a falar um pouco mais sobre a China, esse país com cultura forte e história milenar. Você que já visitou este país com certeza mudou muito sua visão sobre tudo o que pensava da China. Mas você que nunca foi à China e tem vontade de visitar, quais são suas dúvidas? Como se comunicar? O que vou comer lá? Como me locomover? Vamos dar algumas dicas e ajudar você a chegar mais preparado para enfrentar alguns “perrengues”.

Eu falo inglês, vou me virar super fácil na China. SQN! Rsrs

Uma das grandes barreiras de quem visita a China pela primeira vez é o idioma. Apesar de ser o mais falado no mundo, aqui por esses lados do Atlântico não temos um grande percentual de pessoas que falam chinês. Mas aí você me pergunta: “eles não falam inglês?”. Bem, achar um chinês que fale inglês na China é tão fácil quanto encontrar um brasileiro que fale inglês aqui no Brasil. Não são todos que falam e se não for nos grandes centros ou lugares turísticos, você dificilmente achará chineses falando inglês.

Mas não se desespere; quem está acostumado a viajar sabe que uma boa mímica, cardápio com figuras e o Google tradutor são ferramentas que nos tornam extremamente poliglotas.

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Por isso tenha sempre a mão seu smartphone com bateria e internet para acessar o tradutor; não seja tímido para pedir, apontar e fazer mímicas indicando o que você precisa.

Nós tivemos duas situações engraçadas. Uma delas foi em uma verdureira. Lá, um senhor estava tentando dizer o valor que tínhamos que pagar e não estávamos entendendo nada. Até que ele achou um papel e uma caneta, escreveu os números e conseguimos pagar.

Em outra ocasião, estávamos em um hotel tentando nos hospedar e ninguém falava inglês; estávamos tentando perguntar coisas como horário de check-out e se tinha café da manhã. Mas não foi fácil. Até que a Nathália teve a ideia de usar o Google tradutor: foi sensacional! Falávamos em inglês no telefone e o telefone repetia falando em Chinês, e a recepcionista falava em chinês e o telefone nos falava em Inglês. Dessa forma conseguimos todas as informações que precisávamos.

Será que vou comer cachorro na China?

Se você está pensando que vai chegar lá e verá carne de cachorro nos cardápios, está muito enganado. Há apenas uma região específica desse enorme país onde algumas pessoas consomem carne de cachorro. Mas a maioria dos chineses nunca comeu cachorro e nem conhecem alguém que tenha comido. É como se falarmos que no Brasil só se come tatu.

Dos países asiáticos, a China e o Japão foram os locais onde comemos melhor. Os chineses tem muitos pratos à base de arroz, frango, pato, macarrão e diversos vegetais. Outro ponto positivo é que a comida é razoavelmente barata e pode-se comer bem diversas opções diferentes e pagar pouco por isso. Um dos nossos pratos preferidos foi o arroz frito com amendoim e filetes de frango, acompanhado com couve refogada no alho.

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Mas se você é daqueles que não gosta muito de experimentar novos sabores, não tem problema; os fast foods também fazem parte do cardápio chinês.

Ah, e não podemos deixar de falar dos chás; se você gosta de chás, estará no paraíso. Eles consomem muito. Tomam o dia todo, inclusive junto com as refeições. Nós adoramos chás e aproveitamos para experimentar os mais variados sabores, entre os tradicionais estão o chá verde, jasmim e gengibre.

A China também tem ‘Trem Bala’, parceiro!

Para se locomover dentro desse gigante asiático utilizamos diversos meios de transportes. Chegamos de avião por Shanghai, onde nos hospedamos em um bairro residencial e utilizamos os eficientes transportes públicos chineses -ônibus e metrô – para irmos às atrações turísticas da cidade.

Confesso que estávamos loucos para utilizar uma das bicicletas que ficam espalhadas pela cidade e são compartilhadas pelos moradores e turistas. Mas nosso “chinês” não era bom o bastante para conseguir utilizar o aplicativo que desbloqueava as bikes.

Saindo de Shanghai indo para Beijing, após pesquisar muito sobre o melhor meio de fazer esta viagem, optamos pelo mega eficiente Trem Bala Chinês. Fizemos um cálculo básico: de avião, a viagem demoraria em torno de duas horas, caso o voo não atrasasse (coisa extremamente normal na China). Porém, tínhamos que chegar com duas a três horas de antecedência ao aeroporto.

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Já de Trem Bala, a viagem dura entre cinco e seis; além de ser “O Trem Bala, né, parceiro” (coisa que não temos o privilégio de ter no Brasil, ainda). Você pode chegar com poucos minutos de antecedência, não tem check-in, a viagem é super confortável e dá para admirar a paisagem passando a seu lado a mais de 300km/h.

Em Beijing, também utilizamos muito metrô, ônibus e um outro transporte que foi novidade para nós: as motos elétricas, que são inúmeras em Beijing. Na realidade creio que não exista mais motos a combustível em Beijing; todas parecem que são elétricas e também muitos veículos elétricos como taxis e viaturas policiais.

Nossa experiência na China foi sensacional. Aprendemos muito e passamos a admirar essa riquíssima cultura que tem tanto a ensinar para o resto do mundo. Ainda temos muito a contar sobre a China, e se você gostou e ainda está curioso para saber mais sobre essa fantástico país, fique ligado que semana que vem vamos falar mais sobre os pontos turísticos visitados e nossas impressões sobre estes lugares.

Caso tenha dúvidas, queira saber mais sobre algum assunto específico ou ajuda para montar seu roteiro de viagem, entre em contato conosco. Não deixe de planejar sua próxima viagem; viajar é combustível para a vida e enriquece a alma. Paz!

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