Águas de Penha explica a vereadores procedimento de leitura de hidrômetros

A Águas de Penha se reuniu com os vereadores do município para esclarecer aos parlamentares como funciona o cronograma de leitura da concessionária. Participaram da reunião o supervisor operacional da Águas de Penha, Cristiano Galvão, o gerente comercial, Celmo Barbosa, e a supervisora comercial, Sandra Marcolino Breve.

A reunião foi solicitada pela Águas de Penha depois que a comunidade começou a cobrar do Legislativo explicações de como funcionava o cronograma de leitura. A Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento (Aris) determina que a leitura seja realizada entre 27 e 33 dias.

Durante a reunião, Celmo Barbosa explicou que a empresa Águas de Penha busca equalizar, sempre que possível, seu cronograma de leitura com 30 dias. “Ocorre que, por alguma eventualidade dos meses com feriados, não conseguimos realizar a leitura dentro deste prazo”, ponderou. “Essa prática ocorre em todas as empresas responsáveis pelos serviços de abastecimento de água e esgoto, como as que fornecem energia”, completa.

Entenda o caso

O Notícias de Penha publicou no dia 1º de junho a reclamação do leitor Eduardo Reis, morador da Rua Nilo Anastácio Vieira, no Centro. Segundo ele, a concessionária Águas de Penha está cobrando indevidamente pela água consumida por ele e por muitos moradores da cidade. Segundo Eduardo, a empresa está adiando a leitura dos relógios de água, gerando uma conta maior para o contribuinte que paga somente a taxa, que é de R$ 36,88 para 10 metros cúbicos mensais.

Funciona assim: ao invés de fazer a leitura com base no consumo do mês, a empresa só faz a checagem do consumo no final da semana do mês seguinte. Com isso, a fatura que seria baseada na taxa, aumenta em cerca de 20 reais. No mês seguinte, a leitura é feita com base em um tempo reduzido e o contribuinte volta a pagar o valor da taxa, só que sem o desconto do valor cobrado a mais no mês anterior.

Eduardo levou o caso à Câmara e os vereadores Maurício da Costa, o Lito (PMDB) e Silas Antonietti (PSD) apresentaram um projeto de lei que obriga a concessionária a efetuar a leitura em um prazo legal, não prejudicando a população com cobranças indevidas acima da taxa.