Governo apura se funcionário ajudou em assalto à escola de Penha

A Secretaria de Estado da Educação instaurou uma sindicância para apurar se o assalto ocorrido na Escola de Educação Básica Edith Prates, em fevereiro do ano passado, teve a ajuda de funcionários da unidade de ensino.

Foram nomeados os servidores públicos José Hipólito da Silva, orientador educacional, e Elson Rogério dos Santos, analista técnico administrativo para fazer a investigação. Ambos são lotados na sede da secretaria, em Florianópolis.

Conforme o governo do estado, José e Elson vão apurar “se algum servidor esteve envolvido ou deu causa para a ocorrência do assalto na manhã do dia 14 de fevereiro de 2016”. A comissão tem 10 dias para ser instalada e 30 para concluir a investigação.

Relembre o caso

Dois assaltantes renderam com violência os trabalhadores que consertavam o telhado da escola, localizada no Bairro Santa Lídia, em Penha. Eles fugiram levando aparelhos eletrônicos. O prejuízo tinha sido de R$ 100 mil.

O assalto aconteceu num domingo, por volta das 10h. Dois trabalhadores terceirizados se preparavam para consertar o telhado da escola quando foram surpreendidos por uma dupla armada. Os assaltantes bateram nos homens, amarraram bem as mãos e os trancaram no almoxarifado.

Depois de fazer os trabalhadores de reféns, os bandidos ficaram por uma hora dentro da escola. Eles arrombaram a porta da secretaria e da sala de informática, de onde levaram três projetores, três notebooks, 30 ventiladores de teto na caixa, um lava jato, 20 computadores completos, impressoras, aparelho de som, máquina fotográfica e oito botijões de gás.

Um mês depois, um dos assaltantes procurou a delegacia de Penha para confessar o crime e se entregar à polícia. Ele assumiu que, junto com alguns comparsas, roubou a escola. Parte do que foi roubado foi devolvida à polícia.