A polêmica sobre o prédio novo da Câmara de Penha

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Raffael do Prado
raffajornal@hotmail.com

A Câmara de Vereadores de Penha passou a atender em um novo endereço. Mudou também o valor do aluguel, já que o parlamento penhense não tem sede própria. De R$ 6 mil por mês, 12 mil reais mensais sairão do orçamento do Legislativo para o custeio da locação.

Algumas observações que já publiquei no Facebook e reproduzo aqui com alguns extras:

Todos, todos os funcionários da Câmara, incluindo apoiadores do pré-candidato do PMDB, incluíram seus nomes em um abaixo-assinado pedindo melhorias na infraestrutura da Câmara. Hoje, alguns usam do novo valor do aluguel para politicagem;

Por diversas vezes, o Ministério Público se manifestou sobre a falta de acessibilidade nos prédios públicos de Penha. Achou estranho? É só ligar no 3347-2901 e pedir para falar com o promotor da Comarca de Balneário Piçarras;

Felipe Schmidt (PSD), então presidente da Câmara em 2015, lançou o edital para a locação de um novo endereço, atendendo aos anseios dos funcionários, vereadores e MP;

A licitação é pública e está à disposição de todos para consulta;

Os gabinetes dos vereadores foram entregues com toda mobília, sem que a Câmara precisasse gastar com isso;

O metro quadrado do prédio ficou mais barato do que o anterior;

O tamanho do prédio é quase três vezes a do prédio antigo;

Na primeira sessão no prédio novo, o vereador Sérgio de Mello (PMDB) disse que é totalmente a favor. O vídeo está no youtube;

Felipe lançou o edital e o processo continuou na gestão atual presidente da Casa, Clóvis Bergamaschi (DEM). Quem assinou o contrato com o locatário foi o Clóvis, e não o Felipe;

Agora, todos os vereadores possuem um gabinete para atender a população de forma individual, incluindo a turma do PMDB, que soltou mentiras em páginas fake mantidas no Facebook;

Há um elevador na Câmara para atender pessoas idosas e com deficiência; o prédio novo tem acessibilidade na entrada e nos banheiros para cadeirantes e idosos.

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É clara a preocupação do PMDB com o pré-candidato a prefeito de Penha pelo PSD, Felipe Schmidt. Felipinho, como é mais conhecido, entrou no parlamento penhense na eleição de 2012. No mesmo pleito, o então candidato a prefeito pelo PMDB, Aquiles Costa, ficou a poucos votos de conquistar aquela eleição.

Qual a lógica do PMDB de Penha? Se quase ganhou em 2012, 2016 está no papo, não é mesmo?

Pois é, mas surgiu um tal de Felipinho no meio do caminho, eleito presidente da Câmara com os votos de todos os vereadores, incluindo os votos de Juraci Alexandrino e Sérgio de Mello, ambos do PMDB.